"CANTAI AO SENHOR DEUS UM CANTO NOVO"!

            Quando se fala em “canto novo”, a primeira ideia que muitos têm é de que o ministério deve sempre buscar músicas recém-lançadas no mercado fonográfico.
            Mas não é bem isso que nos quer dizer esse versículo do salmo 95.  Sua mensagem nos conclama a cantar ao Senhor de um jeito novo, porque Ele é grande e digno de todo o louvor.
            O músico precisa sim atualizar seu repertório, seja inserindo novas composições, seja “modernizando” aquelas antigas, mas cuidando para que nem uma nem outra deixem de cumprir a função para a qual foram destinadas na celebração.
            Existem grupos que só entoam os mesmos cantos de quinze ou vinte anos atrás e do mesmo modo com que se fazia naquela época. Outros querem cantar, a cada celebração, todos os cantos do mais recente CD que adquiriram. Em ambas as situações, a participação do povo fica prejudicada. Cantar sempre os mesmos cantos pode levar a uma mesmice, causando coletivo desânimo; cantar só músicas novas gera insegurança na assembleia, que vai abandonando esta função, deixando-a apenas a cargo do grupo.
            O que fazer, então?
            Nós bem sabemos que, para se escolher o canto certo, é preciso considerar o tempo e o momento litúrgicos, assim como o tipo de assembleia.
            Ora, esta saberá cantar aquilo que lhe for ensinado, tarefa que também compete ministro de música. Para tanto, pode-se incluir um ou, no máximo, dois cantos novos por vez, ensaiando-os com o povo minutos antes da missa, incentivando sua participação, especialmente nos refrões.
            Com os cantos “antigos”, o recomendável é dar-lhe um arranjo atual, tornando-os mais interessante, cativando a atenção para sua letra, de modo que ninguém resista à vontade de querer cantá-lo.
            Neste tempo de recomeço, é oportuna uma avaliação de nosso ministério. Estamos cantando “de um jeito novo”? Nosso canto conduz as pessoas para Deus?
            Que Ele nos plenifique da Sua graça, a fim de que possamos conduzir nossas assembleias se unirem a nós, num verdadeiro canto novo.